3.13.2008


Seixal, Quinta-feira, dia treze do mês Março do ano dois mil e oito.

É noite, está frio.

Não me sinto bem... A amargura fez parte do meu dia, da minha semana. Espero que só das minhas horas, porque não é agradavel.

Cada vez mais estou convencida que o azar e a sorte gostam de vir às semanas: uma semana vens tu, outra venho eu, e aí por diante. mas também gostam de tirar férias. A minha sorte decidiu tirar férias, decididamente. Doem-me as pernas, porém não corri. Doem-me os olhas sem razão. Os músculos das bochechas atrofiam, parecem querer rasgar. Mas os olhos estão secos, inertes. Mas a sorte deve estar quase farta das férias, e o azar já farto de mim...
Espero que sim...
Espero que sim.
Decerto as coisas mudarão: as férias chegam, vou mudar de ares. Tenho o quarto limpo e arrumado. O estomago decente.

Sem vontade de escrever... Sem vontade de fazer nada. Prometi um dia um dia escrever sobre a lingua, mas não me apetece. Um dia escrevo, a serio!

Sem nada a acrescentar, corre uma brisa cortante. A cama chama-me num tom cantante, como as sereias. Os olhos pedem repouso. A cabeça lateja. Amanha será um novo dia.


Bons sonhos**